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domingo, 10 de abril de 2011

Autismo


O que é?
O autismo é uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afecta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e falas intactas, algumas apresentam também retardam mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem.
Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo ou seja existem perturbações das relações afectivas com o meio.
A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolália (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc.
O comportamento delas é constituído por actos repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.
O termo autismo refere-se ás características de isolamento e auto-concentração das crianças.
O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afectivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação á expressão das emoções.


Características comuns do Autista
*       Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos,
*       Parece surdo, apesar de não o ser,
*       Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.
*       Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,
*       Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,
*       Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,
*       Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,
*       Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
*       Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,
*       Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
etc.

Causas:
*       A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.

Tratamentos:
Poucos são os tratamentos actualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos.
Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças.
Frequentemente usa-se a hipoterapia, a musicoterapia, a terapia da fala, a natação, o contacto com animais, o apoio em casa e com especialistas e muitas outras abordagens.
Infelizmente estas abordagens não resolvem as causas por detrás do autismo.
Há que resolver as causas por detrás do autismo e para isso há que compreender quais elas são.

Novas abordagens:

Causas:
A observação e trabalho com crianças autistas (bem como com crianças disléxicas, hiperactivas e outras) mostra que as crianças autistas têm uma compressão demasiado grande em termos de cabeça.
Isto pode equivaler a ter a cabeça colocada num torno.
O sofrimento que se consegue sentir na cabeça destas crianças costuma ser imenso.
E é muito desse sofrimento que provoca a compressão que se costuma sentir na sua cabeça.
A maneira como reagimos às emoções é comprimindo o corpo. Veja como exemplo a raiva e o seu efeito no corpo.
Sabendo que a fáscia pode criar compressões de até 140 Kgs por centímetro quadrado, pode-se imaginar o que isso representa na cabeça da criança autista.
Com tamanha compressão é mais do que óbvio que a criança ou adulto não consegue interagir com o meio pois está demasiado absorvido com a sua dor e com o seu desconforto.
As raivas da criança e a sua incapacidade de actuação encontram aqui as explicações.
Ninguém consegue estar bem nem interagir com o meio se está demasiado desconfortável.

Tratamentos:
A solução para estes problemas passa por terapias que corrijam estas tensões, alterações e disfunções existentes.
Para o efeito pode-se utilizar a Terapia Crânio Sacral ou a libertação Miofascial que é mais rápida e eficaz em virtude de trabalhar todo o corpo

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